Para solucionar a falta de um dente, temos o implante dentário.
Ele é uma forma de recuperar a auto-estima e o bem-estar, além de melhorar a parte estética. E há algumas técnicas para repor dentes perdidos.
Perder um dente é uma situação que pode acontecer com todos nós. Seja por conta de um acidente, de uma doença ou por falta de cuidados com a saúde bucal, essa situação é bem incômoda.
A falta de um dente atrapalha a fala, a mastigação e até mesmo na respiração. Sem contar na parte da estética do sorriso.
Mas você sabe o que realmente é um implante dentário, como funciona o procedimento e quando é indicado? Preparei esse texto para te explicar!
Bom, o implante é uma das formas mais modernas e simples para repor um dente perdido.
Ele é composto de um parafuso de titânio inserido cirurgicamente no osso e de uma coroa (novo dente), que é encaixada a esse parafuso.
Esse conjunto age como um dente na função de mastigação e também esteticamente.
Agora vamos tirar aquela outra dúvida: “quando preciso de um implante?”.
O tratamento é indicado para regiões com dentes já ausentes ou em casos que o dente está condenado e é preciso fazer a substituição dele.
Além do benefício estético, que faz você voltar a sorrir sem vergonha alguma, o implante contribui para uma melhora funcional e emocional.
Importante lembrar aqui que toda e qualquer decisão sobre o implante dentário cabe somente ao dentista, após uma avaliação clínica.
O primeiro passo do implante consiste em um pequeno corte na gengiva. Assim, o dentista tem a possibilidade de acessar a região onde o implante será colocado.
Depois, o osso é perfurado para expandir o local na boca onde ficará o implante.
Assim, o implante é inserido na boca e é colocada uma tampa de proteção para cicatrização.
Ao fim de todo o procedimento, uma coroa (novo dente) é encaixada a esse parafuso.
Entre os tipos de implante, temos o de carga imediata e o de carga tardia.
Primeiro explicaremos o de carga imediata.
No implante, a carga imediata acontece quando o parafuso adquire excelente torque durante a cirurgia, sendo assim possível já encaixar as próteses (provisórias ou definitivas) sobre o próprio implante.
Portanto, como o próprio nome já diz, é feito o encaixe da prótese (dente) imediatamente após o parafuso na gengiva.
Agora vamos ao outro tipo de implante: o de carga tardia.
Esse tipo acontece quando inserimos o implante e devemos esperar de 3 a 6 meses para a osseointegração (junção entre o parafuso e o osso).
Somente após esse período, pode ser iniciado o processo da prótese (reposição do dente faltante sobre o implante).
Nesse caso, o parafuso não “pega” um bom torque. Então, precisamos esperar esse período de até 6 meses para colocar a prótese.
Vale lembrar que, nos dois casos, deve ser feito o diagnóstico e, só assim, o dentista poderá indicar se o implante será de carga tardia ou imediata.
Na verdade, a situação de um ou de outro só pode ser constatada no momento da cirurgia. Por isso, a depender do caso, um será melhor que o outro.
A dúvida sobre a possibilidade de fazer um implante sem cortes é recorrente. Mas, na verdade, isso é um mito. Há cortes sim. Pequenos, mas existirão.
Explico. A tecnologia atual possibilita uma cirurgia guiada com planejamentos e estudos feitos previamente. Dessa maneira, o procedimento é feito de forma específica em cada paciente.
Porém, não é possível inserir o parafuso do implante sem romper a barreira protetora que fica em volta do osso: a gengiva.
Por ser uma cirurgia planejada, o cirurgião saberá exatamente onde fazer o corte e não será necessário fazer uma grande ferida cirúrgica.
A contraindicação do implante dentário acontece em casos com problemas sistêmicos (pressão alta descontrolada, diabetes descompensada, entre outros) que afetariam qualquer tipo de procedimento cirúrgico ou a impossibilidade de inserir os implantes.
Não é possível, por exemplo, quando há ausência de osso na região, qualidade pobre de osso ou qualquer outro agravante com relação à base óssea.
A boa notícia é que nos dias de hoje contamos com terapias regenerativas que podem possibilitar a cirurgia de implantes:
Outro grande medo entre os pacientes que passam pelo procedimento de implante é sobre a rejeição da peça pelo corpo. Será que tem risco?
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O implante é feito de titânio (material biocompatível com nosso corpo), e a cirurgia é feita com toda a proteção contra contaminação.
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Assim, o risco de rejeição chega a praticamente zero. Porém, a perda do implante pode sim acontecer. Para que o implante fique fixo ao osso, é preciso que aconteça um processo chamado osseointegração, onde haverá a formação, em torno de 60 dias, de osso intimamente próximo às roscas do implante.
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Mesmo após a osseointegração, há risco da perda do implante se não houver a higienização correta. Por isso, são importantes as consultas de acompanhamento com o dentista
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Então, se você tem medo do risco de rejeição do implante, não se preocupe! A chance de isso acontecer é mínima.
Depois de colocar implantes, alguns pacientes pensam que não precisam mais se preocupar com cáries e com a escovação. Mas pensar assim é um grande erro!
Coroas e implantes não podem mesmo sofrer lesões de cárie, mas podem ter uma doença chamada peri-implantite.
Essa doença parece com a periodontite, onde as bactérias presentes na placa bacteriana causam reabsorção óssea levando assim a perda da sustentação do parafuso no osso. Com isso, pode sim haver a perda de um implante.
Portanto, cuide bem do seu dente implantado.
Tenha uma boa higienização no dia-a-dia, com uso do fio dental, e faça as visitas periódicas ao dentista para que não haja problemas com o implante.
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